Capítulo 966
“Vou te levar de volta para o quarto descansar – Célio Franco sabia que Isabella ainda estáva machucada, então a pegou nos braços com todo o cuidado: “Durma um pouco, o avião chegará em breve e então voltaremos.”
Isabella se agarrou a ele: “Dennis, quando a Dona Otília acordar, manda alguém me
avisar.”
“Tudo bem…”
Vendo a intimidade deles, Dennis Neves se viu de repente com uma sensação de solidão. “Sei que você está com dor.” – Enquanto subia as escadas com Isabella nos braços, Célio a beijou suavemente nos lábio’s, dizendo com ternura: “Daria tudo para fazer em pedaços quem te fez isso, para nunca mais poderem te machucar…”
Como eles ousaram ferir sua garota…
Nem ele próprio tinha coragem de falar asperamente com a menina, quanto mais tratá-la com tamanha brutalidade.
Ao ver os ferimentos nos braços e pernas de Isabella, o coração de Célio doía imensamente, desejando poder sofrer em seu lugar.
“Saulo disse que quando você acordasse, ele passaria pomada para a dor. Depois eu ajudo você.” – Célio carregou a menina até o segundo andar: “Onde é o quarto?”
Ele ainda não tinha ido ao quarto dela e não sabia qual direção tomar.
“Ali.” – Isabella inclinou levemente o queixo, observando as linhas definidas da mandíb do homem com um sorriso suave: “Eles são fortes, desde pequenos recebem todo tip injeção, é normal que tenham tanta força.”
“Mas isso não justifica eles te machucarem”, disse Célio enquanto a levava na direção d quarto. “Eu mandei fazer um conjunto de acupuntura idêntico para você, vou te dar quando voltarmos ao país.”
Isabella não esperava que ele fosse tão atencioso, até nisso ele tinha pensado: “Conjunto de acupuntura, tenho muitos aqui.”
“Mas aquele tem um significado especial para você.”
Célio se lembrava dos desenhos no conjunto, então o recriou e mandou fazer.
Embora não pudesse garantir que fosse cem por cento idêntico, certamente era muito parecido.
Isabella curvou os lábios em um sorriso, olhando para ele com olhos suaves.
Capitulo 966
Quando Célio entrou com ela no quarto, as empregadas que haviam retornado ficaram espantadas…
Não podiam acreditar em seus olhos, o Sr. Célio entrando no quarto da chefe, e o mais incrível, ela não se opôs…
Elas se entreolharam, surpresas, parecia que a chefe realmente sentia algo diferente por ele!
Célio colocou Isabella na cama com cuidado: Onde está a pomada para a dor?”
“Daqui a pouco peço para alguém passar.”
“Não.” – Célio a olhou com firmeza: “Deixe-me fazer algo por você?”
Caso contrário, ele se sentiria muito mal.
“No outro quarto, na primeira fileira da esquerda, o penúltimo gaveteiro.”
“Tá bom.”
Célio entrou no cômodo e descobriu que era praticamente uma “farmácia”, conectada ao quarto. Havia pelo menos centenas de gavetas lá dentro…
Pelo visto, todas cheias de medicamentos, e um leve aroma de remédio preenchia o ar assim que ele entrou.
Abriu o penúltimo gaveteiro e, além da pomada, havia cápsulas de analgésico, comprimidos… todos itens que não se encontravam facilmente por aí.
Provavelmente, deve ter sido ela mesma que pesquisou e desenvolveu.
Célio pegou um pote de pomada e voltou para Isabella: “Você se machucava com frequência?”
Por isso tinha tantos medicamentos no quarto, para poder tratar de suas feridas a qualquer momento?
“Quando cheguei aqui, sofri um pouco.”
Isabella mencionou apenas o essencial, mas Célio se lembrou do que seus subordinados disseram, que ela quase perdeu a vida quando chegou e foi salva pela Asa Dragão…
Quantas vezes ela se feriu? Quantas vezes tratou de suas próprias feridas nesse pequenc quarto de remédios?
O que ela tinha enfrentado para se tornar tão forte agora?
O coração de Célio estava apertado, ele sentou-se ao lado dela e disse com voz carregada de preocupação: “Deixe-me ver os ferimentos nas suas costas.”
“Não dói de verdade.”
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Capítulo 966
“Tudo rachou.” – Celio ouvira isso de Benito, que por sua vez ouvira do médico…
10.1