Capítulo 778
Isabella acabara de entrar no restaurante quando uma garota atenta a avistou.
“Tamara Couto, aquela não é a Isabella?”
A garota que falou era amiga de Tamara e algumas delas estavam sentadas próximas da janela tomando café da tarde, sem esperar encontrar Isabella ali.
Tamara olhou e viu que era mesmo aquela cretina!
Desde que voltara para a família Neves, aquela cretina parecia ter bastante dinheiro para esbanjar por ai.
Isabella passava pela mesa de Tamara quando alguém, com um empurrão do cotovelo, derrubou no chão dois bolinhos bem decorados.
Se não fosse pela rápida esquiva de Isabella, seus sapatos teriam se sujado.
“Isabella? Tá cega? Estragou nossos bolinhos, vai ter que pagar.”
“…” Isabella as ignorou completamente, passou por cima dos bolinhos no chão, planejando ir embora.
“Estou falando com você, ficou surda?”
A voz de Tamara chamou a atenção de muitas pessoas.
Uma amiga esticou a mão para bloquear o caminho de Isabella, com um sorriso irònica, “Como é que é, estragou a coisa dos outros e não vai pagar? Nem um ‘desculpa’ vai dizer? Parece que você é surda e muda…”
Os olhos de Isabella subitamente se gelaram, Não quer mais a sua mão?”
“Você…”
Lembrando-se de como Isabella havia batido em Humberto à noite, a amiga recuou com a mão de forma constrangida, sem ousar argumentar mais.
“Essa é a educação da família Neves?” Tamara levantou a voz de forma intencional e agressiva: “Ah, esqueci, você veio do interior, deve ser difícil perder os maus hábitos… Olha, não vai acabar assim sem um pedido de desculpas e uma compensação!”
Um garçom atento percebeu a confusão e correu até lá, “Desculpe, o que está acontecendo aqui?”
“Essa pessoa estragou meu bolo, e eu quero que ela peça desculpas e pague, mas ela se recusa.” Tamara se adiantou com a queixa, “A qualidade desse restaurante está cada vez pior, deixando qualquer ralé entrar, que decepção.”
“Isso…” O garçom estava confuso e não sabia o que tinha acontecido.
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Capitulo 778
“O bolo foi ela que derrubou, as câmeras vão provar.” Isabella observava tudo com desdém, como se estivesse assistindo a um bando de idiotas.
“Então manda ver as câmeras!” Tamara tinha visto que a única câmera apontada para a mésa delas estava bloqueada pela figura de Isabella que passava, e seu pequeno ato não teria sido gravado.
As garotas exigiram que o garçom verificasse as câmeras, e o pobre funcionário, sem alternativa, foi verificar. Embora as câmeras não mostrassem quem derrubou o bolo, era evidente que os bolos estavam na beirada da mesa e caíram quando Isabella passou…
“Viu só? Os bolos estavam bem colocados, e ela chega e caem. O que isso prova?”
Isabella sorriu friamente, “As câmeras mostram muito bem, assim que cheguei, o seu cotovelo direito se esticou de propósito. Essa armação tão infantil, mesmo que leve à polícia, você acha que eles não perceberiam?”
Percebendo a gravidade da situação, o garçom chamou rapidamente para o gerente do
restaurante.
O gerente entendendo o que havia acontecido, curvou-se educadamente: “Senhoras, que tal resolvermos assim: faremos bolos novos para vocês e deixaremos o caso por isso
mesmo…”
“Desde quando é da sua conta? Sai fora! Hoje eu não estou pra cara de ninguém!” Tamara estava decidida a não desistir até conseguir o que queria, olhando de cima para Isabella, “Se você não quer pedir desculpas e pagar, tudo bem, mas então me deixa dar um tapa na sua cara e a gente esquece isso.”
Isabella achou aquilo cômico, “Tá com problema na cabeça pra estar tomando café? Melhor ir ao hospital ver esse cérebro.”
Tamara se levantou, bloqueando o caminho de Isabella, “Hoje eu vou acertar essa sua cara, pode acreditar!!”
Ela estava prestes a levantar a mão quando alguém interferiu…
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