Capítulo 308
Parada diante do sinal vermelho, Isabella estacionou o carro e pegou o celular.
【Chefe, essas são as fotos enviadas pelo outro lado. Pode verificar se são genuínas?】
Ao abrir a imagem, Isabella reconheceu imediatamente o alcaçuz e a Anoectochilus roxburghii.
Por sua forma, cor, padrão e raízes… podia afirmar que ambos eram autênticos.
“Mande o endereço.”
[Chefe, é verdadeira mesmo? O pessoal é bom demais, hein? Encontrar esses tesouros tão rápido, a gente procurou por três meses e nada! Estava até preocupada que eles nos enganassem com falsificações…]
Eram verdadeiros, afinal!
【Eles querem que você espere no Bosque da Cantareira, tem um coreto lá.】
Isabella respondeu com um “OK” e, assim que o sinal verde acendeu, acelerou em direção ao local combinado.
Para encobrir seus rastros, ela estacionou o carro em um local isolado do Bosque da Cantareira e caminhou até o quiosque.
Não demorou muito para que um carro sem identificação chegasse até ela.
Ao sair do carro, um homem de terno viu Isabella e ficou um pouco atônito: “Você é filh ou aprendiz de Dacio Torres? Estamos procurando por Dacio Torres!”
“Sou eu.”
“Você??” – O homem de terno olhou para ela por três segundos inteiros antes de falar e advertir: “Garotinha, você sabe quais são as consequências de mentir? Você provavelmente não verá o sol de amanhã… Aconselho-a a dizer a verdade e, se Dacio Torres teve um imprevisto, podemos reagendar.”
“Eu sou Dacio” – mantendo uma expressão fria e autoritária: “Garantido.”
O homem do terno hesitou novamente antes de abrir a porta do carro e dizer
respeitosamente: “Desculpe-me, Dacio Torres, por favor, tenha paciência comigo pela ofensa que acabei de cometer”.
Embora seu coração ainda não consiga acreditar que Dacio Torres seja uma garota e tão jovem…
De qualquer forma, era hora de levá-la com eles.
Isabella não se importou com o mal-entendido, sentou-se no banco de trás e observou
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enquanto ele lhe entregava um objeto.
“Conforme combinado, você deve colocar a venda e retirá-la quando chegar ao local do paciente.”
Isabella sabia que o outro grupo não queria que ela memorizasse a rota, mas eles não sabiam que ela havia crescido com um excelente senso de direção e, mesmo com a venda nos olhos, ela ainda tinha uma trilha completa em sua cabeça.
Mesmo assim, ela colocou a venda simbolicamente, mantendo-se serena.
Só então o homem do terno deu a partida, dirigindo por uma estrada curva…
Nada se sabia sobre o paciente – nem idade, gênero, identidade ou condição médica, e até o endereço era secreto.
Mas Isabella estava lá pelo alcaçuz e Anoectochilus roxburghii, pois essas plantas elevavam os níveis de acetilcolina no cérebro e, combinadas com outras ervas como a Huperzia e o ginseng siberiano, poderiam ajudar significativamente no tratamento do mal de Alzheimer.
O motorista deu voltas desnecessárias, mas finalmente parou em um lugar.
“Dacio Torres, chegamos. Pode tirar a venda.”
Isabella já sentia algo familiar no ar, e ao cheirar o perfume das flores, teve certeza…
Removendo a venda, ela reconheceu a vila à sua frente…
Embora tivessem entrado pela porta dos fundos, ela logo percebeu que era a Arena Arquitetura.
A Arena Arquitetura!
A pessoa que a chamou para uma consulta seria Célio?
A paciente era Gisele Franco??
Enquanto isso…