Capítulo 171
“Aaron……”
Caterina Dias queria falar algo quando ouviu Aaron Duarte dizer: “Vou dar uma
passadinha no banheiro.
Observando a silhueta dele se afastando, Caterina sentiu-se irritada. Isabella de novo, por que ela tinha que estar em tudo quanto é lugar? Que saco, né?
Foi então que mais alguns colegas chegaram. Caterina os recebeu com um sorriso e entrou no camarote junto com eles.
“Pessoal, hoje é o noivo da Caterina que está bancando, comam e bebam à vontade, mas sem exageros, para não deixar uma má impressão sobre o noivo e para não fazer a Caterina passar vergonha” -disse Helena Alves, tomando a iniciativa.
Muitos de seus colegas de classe reconheceram issò e começaram a elogiar Caterina Dias, dizendo que ela havia encontrado um noivo maravilhoso e fazendo fofocas sobre a família dele.
“O pai dele é o homem mais rico da Cidade Outono…” – Caterina falou, tentando parecer tranquila.
“O homem mais rico da Cidade Outono? Que fortuna, hein?”
“Não é de se admirar que não se importaram em considerar um camarote de dez milhões, a família dele é realmente abastada…’
“Que história é essa de camarote de dez milhões?”
“Vocês acabaram de chegar aqui e não sabem. O noivo da Caterina foi tão ostentador…”
A atitude generosa de Aaron ao pagar a conta elevou Caterina a um patamar nunca antes alcançado.
Naquele momento, Aaron voltou do banheiro e várias mulheres se aglomeraram na frente dele ao mesmo tempo.
“Você é o noivo da Caterina, não é? Vamos brindar!”
“Daqui para frente, vamos contar com você para cuidar bem da nossa Caterina, saúde!” Apesar de Aaron estar perturbado com o assunto de Isabella, ele manteve um semblante de cavalheiro, aceitando todos os brindes e bebendo cada copo oferecido.
Caterina Dias percebeu que algumas mulheres estavam tentando se aproximar de Aaron, mas ela sabia melhor do que ninguém que alguém da família de sua classe não se interessaria por elas. Assim, ela continuou a conversar tranquilamente com os outros, sem se preocupar.
1/2
Capitulo 174
Não demorou muito para que a porta do camarote fosse aberta com um chute e um rapaz com ar de bad boy entrou com seus seguidores.
“Olha só, é o Sr. Henrique que chegou!” – Helena reconheceu a pessoa e rapidamente colocou uma garrafa de bebida na mesa à frente de Henrique Fontes: “Chegou atrasado, deve ser punido!”
Os outros começaram a fazer coro: “Beba! Beba! Vamos lá, Sr. Henrique, beba!”
Henrique sorriu com desdém, passando seu olhar por todos até pousar ousadamente em Caterina Dias.
Ele soube que ela tinha voltado para sua família biológica e parecia que até seu porte tinha mudado, tornando-se mais refinado.
Aquela noite, ela estava vestida com um elegante vestido tomara-que-caia, exibindo uma silhueta que o fez lembrar-se com certa nostalgia.
Henrique era o rebelde da classe, que, apoiado pelo dinheiro da família, tinha uma personalidade arrogante. Ele abandonou a escola no segundo ano do ensino médio para liderar uma gangue pequena com cerca de vinte seguidores, vivendo uma vida de luxos.
Ele pegou a garrafa de bebida à sua frente, deu um sorriso malicioso e virou todo o conteúdo de uma vez, sendo aplaudido por muitos.
“Essa festa é por minha conta” – ele disse, jogando a garrafa para o lado, onde foi prontamente apanhada por um de seus capangas.
“Você está um pouco atrasado” – Helena provocou: “O noivo da Caterina já fez um depósito de três milhões e reservou este camarote VIP. Todas as despesas de hoje são por conta dele!”
Ao ouvir sobre os três milhões.
O olhar de Henrique voltou-se frio e arrogante para Aaron. No camarote inteiro, ele era o que tinha o porte mais distinto.
Não precisava nem dizer, certamente ele era o noivo de Caterina.
“Prazer, meu nome é Aaron.”
2/2