Capítulo 765
Vera não falou nada.
“Vera, você vai ter coragem de me ver sofrendo com o veneno atacando?”, Graciela continuava implorando, “Você realmente quer minha morte…
“Se o veneno começar a agir, mesmo que a minha familia do marido não se importe com o que acontecer comigo, a minha familia de sangue vai querer saber o que houve até o fim. E tem meus filhos, meus genros, eu não posso dizer a eles que foi você quem fez isso, não é? Eles têm uma boa imagem de você…”
“Ah, não importa.” Vera falou com um tom indiferente, “O que você fez só vai envergonhar sua família. Se eles descobrirem que foi você quem me prejudicou primeiro… Acho que eles nem terão coragem para vir me pedir explicações.”
“Vera, o que eu faço para você me dar o antidoto?”, Graciela perguntou chorando, “Eu devo me ajoelhar diante de você? Será que isso basta?”
Vera olhou friamente para ela, “Eu já disse, não existe antidoto.”
“Então como você…”
“Por sorte, encontrei alguém bondoso, que entende de medicina, e me ajudou a eliminar of
veneno.”
Os olhos de Graciela se iluminaram como se ela visse esperança, “Você poderia me passar o contato dessa pessoa?”
“Oh, não posso.” Vera disse com leveza, “Essa pessoa odeia maldades, e ontem à noite mesmo deu uma lição em alguns bandidos. Se ela souber o que você fez, provavelmente vai lhe dar uma lição.”
Graciela desabou ainda mais ao ouvir isso, “Vera, estou lhe implorando…”
Vera já não queria ouvir mais desculpas, “Você tem três dias.”
C30 era um veneno crónico, que só agiria depois de três dias…
“Se você vai conseguir ou não encontrar alguém para salvar sua vida, tudo depende de sua capacidade.”
Após dizer isso, Vera se virou e foi embora.
Ela já tinha punido sua amiga. Agora, se ia viver ou morrer, deixaria nas mãos do destino. “Vera, não vá…” Graciela tentou correr atrás, mas foi bloqueada pelos seguranças, só pode ver a silhueta resoluta e nobre de Vera se afastar enquanto gritava, “Vera, me dé mais uma chance, só mais uma… Por favor, você esqueceu tudo que passamos juntas
nesses vinte anos?”
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Capítulo 765
Observando Vera entrar no elevador e as portas se fecharem, Graciela se deixou cair no chão, cobrindo o rosto e chorando copiosamente.
Ela perisou que podería matar Vera sem levantar suspeitas…
Ela pensou que estava em Paris, Vera voltou para o Brasil, e que esse assunto não a
envolveria…
Mas ela não contava com…
“Aqui é a Arena Arquitetura, eu preciso ver o senhor e a senhora…” Graciela de repente se lembrou de algo e agarrou a perna da calça de um dos seguranças, “Deixe-me falar com eles, eu posso dar um favor para todos vocês, um milhão para cada um é suficiente? Dois milhões? Eu pago até três milhões!”
O segurança, com frieza, retirou sua perna, mostrando que não tinha interesse em ajudá-la.
“Por favor!!!”
Ela sabia que Mauro e Gisele eram bondosos, e se eles quisessem ajudar, ainda havia
esperança.
Mas um dos seguranças a nocauteou e a levou embora.
Não queriam mais incomodar a senhora.
Vera subiu pelo elevador até o térreo e, de longe, viu Mauro e Gisele no jardim, saboreando frutas e apreciando a paisagem.
A harmonia daqueles dois idosos aqueceu seu coração, e ela não pôde evitar caminhar em direção a eles.
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